Conteúdo do Curso
Dominando a Análise de Fluxo de Caixa Descontado com Excel
Dominando a Análise de Fluxo de Caixa Descontado com Excel
Explorando o Modelo DCF Baseado em Excel
Antes de iniciar os cálculos de avaliação, é fundamental compreender a estrutura do modelo financeiro. Assim como um bom mapa auxilia na navegação por uma nova cidade, um modelo bem estruturado facilita o acompanhamento de premissas, a vinculação de cálculos e, por fim, a obtenção de uma avaliação confiável.
O modelo financeiro utilizado está organizado em abas claras e rotuladas, que refletem o fluxo lógico de uma análise DCF. Essa estrutura não é apenas útil—é essencial. Sem ela, mesmo os melhores dados podem se tornar difíceis de gerenciar ou suscetíveis a erros.
Veja como o fluxo é concebido:
Aba Índice: funciona como um sumário, apresentando as seções e sua sequência. Serve como ponto de referência para navegação rápida;
Abas de Entrada: contêm os dados financeiros brutos—tanto históricos quanto projetados. Aqui estão demonstrativos de resultados, balanços patrimoniais e premissas de fluxo de caixa livre;
Premissas & Variáveis: local onde reside a lógica do negócio. Taxas de crescimento, WACC, alíquotas de impostos e insumos para valor terminal estão nessas abas;
Cálculos: nos bastidores, é onde os valores são derivados—UFCF, valores presentes e, por fim, o valor da empresa;
Saída ou Resumo: o resultado final aparece aqui, geralmente com tabelas de sensibilidade, gráficos e principais métricas de avaliação. É a visão consolidada utilizada para tomada de decisão.
Esse layout modular aprimora a transparência e a auditabilidade. Analistas, investidores ou compradores podem rastrear qualquer número até sua origem. Também permite flexibilidade—ajustando premissas sem sobrescrever resultados ou dados históricos.
Compreender a estrutura do seu modelo é o primeiro passo para dominá-lo. Com esse roteiro em mãos, você está pronto para iniciar o trabalho de avaliação propriamente dito.
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